sexta-feira, 18 de julho de 2008

Público prestigia espetáculos em Lafaiete

A jornada de espetáculos, nesta quinta-feira, dia 17, começou às 17h e adentrou a noite com cinco grupos teatrais mostrando seu trabalho. Em todas as apresentações, os atores contaram com lotação máxima dos locais programados para as peças. A Cia. Tema de teatro encenou Tá Todo Mundo Boiando, no Jardim Parque. Duas atrizes falavam sobre problemas ambientais com relação ao buraco da camada de ozônio às crianças. Na Casa do Teatro, os baianos Dan e Gutemberg, apresentaram A Princesa e o Pássaro. "Ensaiamos em dois meses. Mas antes de tudo, ficamos felizes por participar deste festival", disse a atriz Dan. Às 20h, o público, rumou ao Teatro Municipal para prestigiar o grupo teatral Cenarte de Barbacena. Fábio Sena, autor e diretor da peça, contou uma história típica de uma cidadezinha do interior com muito humor. Apesar de ser um espetáculo adulto, pré-adolescentes e jovens formavam a maioria do elenco.
O consagrado grupo de Congonhas, Boca de Cena, do diretor Wenceslau Coimbra, mostrou Lisístrata ou Vaginas em Greve. Uma comédia que levou os espectadores à Grecia Antiga. Os atores representaram mulheres que fizeram greve de sexo para os homens pararem de lutar entre eles. Tudo isso de forma cômica, que arrancou gargalhada de toda a platéia. A quadra poli esportiva do Clube Carijós virou carnaval com o numeroso elenco fazendo samba e fantasiados, reverenciando Deus Baco. Os artistas, antes de terminar a peça, falaram, como um protesto, sobre a exploração econômica da região e a falta de incentivo cultural.


Para encerrar a odisséia teatral do dia, a peça Nós, prendeu a atenção de todos desde o lado de fora do teatro. Jessé começou sua performance, ainda na fila para entrar na Casa do Teatro. Ele subiu e desceu uma parte da Rua Brasil envolto a um arame. Ano passado, ele levou para casa um prêmio do FACE para sua cidade. Neste ano ele encenou um teatro não convencional com o grupo teatral Nós Experimentamos. A atuação teve música eletrônica para ritmar os movimentos dos personagens que se comunicavam por gestos e expressões, apenas.