Público prestigia espetáculos em Lafaiete

A jornada de espetáculos, nesta quinta-feira, dia 17, começou às 17h e adentrou a noite com cinco grupos teatrais mostrando seu trabalho. Em todas as apresentações, os atores contaram com lotação máxima dos locais programados para as peças. A Cia. Tema de teatro encenou Tá Todo Mundo Boiando, no Jardim Parque. Duas atrizes falavam sobre problemas ambientais com relação ao buraco da camada de ozônio às crianças. Na Casa do Teatro, os baianos Dan e Gutemberg, apresentaram A Princesa e o Pássaro. "Ensaiamos em dois meses. Mas antes de tudo, ficamos felizes por participar deste festival", disse a atriz Dan. Às 20h, o público, rumou ao Teatro Municipal para prestigiar o grupo teatral Cenarte de Barbacena. Fábio Sena, autor e diretor da peça, contou uma história típica de uma cidadezinha do interior com muito humor. Apesar de ser um espetáculo adulto, pré-adolescentes e jovens formavam a maioria do elenco.
O consagrado grupo de Congonhas, Boca de Cena, do diretor Wenceslau Coimbra, mostrou Lisístrata ou Vaginas em Greve. Uma comédia que levou os espectadores à Grecia Antiga. Os atores representaram mulheres que fizeram greve de sexo para os homens pararem de lutar entre eles. Tudo isso de forma cômica, que arrancou gargalhada de toda a platéia. A quadra poli esportiva do Clube Carijós virou carnaval com o numeroso elenco fazendo samba e fantasiados, reverenciando Deus Baco. Os artistas, antes de terminar a peça, falaram, como um protesto, sobre a exploração econômica da região e a falta de incentivo cultural.

Para encerrar a odisséia teatral do dia, a peça Nós, prendeu a atenção de todos desde o lado de fora do teatro. Jessé começou sua performance, ainda na fila para entrar na Casa do Teatro. Ele subiu e desceu uma parte da Rua Brasil envolto a um arame. Ano passado, ele levou para casa um prêmio do FACE para sua cidade. Neste ano ele encenou um teatro não convencional com o grupo teatral Nós Experimentamos. A atuação teve música eletrônica para ritmar os movimentos dos personagens que se comunicavam por gestos e expressões, apenas.

Sexta-feira,18 de julho

Nesta sexta-feira, a boate Le Trou abre suas portas à eleição das misses: Drag e FACE Queen e Caricata. Cada delegação de ator deve apresentar uma candidata para este divertido concurso.

Oito espetáculos na quarta-feira

O grupo Camarote de Conselheiro Lafaiete abriu a maratona de teatro da quarta-feira. Sete espetáculos foram encenados em pontos diferentes da cidade. Histórias cantadas e contadas, a primeira peça do dia, abordou o folclore. A atriz Maria Zilda tocou violão para acompanhar as cantigas de roda. "Ensaiamos pouco porque nossos horários de trabalho são diferentes, mas deu tudo certo. As crianças cantaram conosco", anunciou Maria Zilda.

A segunda peça, Quem roubou o meu futuro, do grupo Meninas Gerais, de Alfredo Vasconcelos, levou os espectadores ao Teatro Municipal. Este texto já angariou prêmios em festivais mineiros. "Conquistamos seis troféus em São João Nepomuceno e estamos contentes em participar do FACE. A cidade está de parabéns por promover e acolher tão bem os grupos teatrais", afirmou o diretor e ator da peça, Fábio Sena.

Mais cinco espetáculos contemplaram a noite lafaietense. Pessoas puderam conferir o trabalho do grupo teatral Língua Nervosa, de Contagem, com a história Em defesa da vida. Montaram um tribunal na Praça Chiquito Furtado para encenarem o julgamento do povo. Os atores usaram fogo e números circenses como malabarismo e pirofagismo em sua atuação. "O grupo me convidou para tocar, sou músico e gostei muito. É interessante ser assistido assim, na rua com os nossos truques e música", explica o baixista Téo, ele foi o escrivão do julgamento.

Logo em seguida, a platéia, constituída por delegações de artistas, seguiram para o Centro Cultural da Escola Estadual Narciso de Queirós. A famigerada artista Débora Soares, personalidade sempre presente no FACE, atuou em Hotel Treis Estrelas com o grupo de Poços de Caldas, Força Livre. Sua personagem, Burguesina, fingia, juntamente com sua filha, ser rica. Encontraram um dono de hotel de três estrelas para aplicar o golpe do baú, no entanto ele fez o mesmo com elas. No fim, eles se uniram, ao descobrir as trapaças. O Teatro do Estadual lotou e ouviu-se gargalhadas por todo o tempo do espetáculo.

O público separou-se para assistir a dois espetáculos: a comédia Anjos não têm sexo... mas fazem!, do grupo Trupe Teatral Fáceis Corpus de São João Del'Rey e Medéia de Bandido do grupo Ossanha de Ouro Preto. Este espetáculo surgiu na Universidade Federal de Ouro Preto. "A peça nasceu de um trabalho de conclusão de curso. Trabalhamos nela desde outubro de 2007 e há dez dias a estreamos em Ouro Preto", confidenciou o diretor Marcelo Costa. Os especatdores ficaram no palco, contornando-o sentados em caixotes. As escadas que levavam ao teatro estavam cobertas de peças de roupas e panos com manchas de sangue. Logo na entrada do teatro havia uma peça de carne pendurada em um gancho de açougue. Luzes vermelhas, bem fracas e sons como caixinha de música choro de criança impressionaram o público. "A peça é forte. O nome do nosso grupo também. Escolhemos Ossanha por ele representar uma personalidade temerosa", conclui o diretor.

Para fechar a noite, a Casa do Teatro serviu de palco para o monólogo Nem perdão nem esquecimento do grupo Dois de Teatro e dança de Belo Horizonte. Os convidados se dispuseram em um semicírculo para desfrutarem da atuação que contou com uma luz bem suave e pétalas de rosas vermelhas formando um tapete para o ator.

Espetáculos lotam Casa do Teatro

Procura-se um Romeu, de Geraldo Lafayette da Casa do Teatro e Os Filhos da Mãe, de Carlão, do Grupo Camarote se apresentaram à noite, na Casa do Teatro. A primeira uma comédia montada há alguns meses e a segunda, um monólogo readaptado para o festival. "Monólogos costumam ser cansativos para a platéia, quando muito longos. Eu o compactei para ser mais ágil", disse o ator da peça Carlão.

Procura-se um Romeu se desenrolou com um elenco jovem."Somos cinco garotas a encenar com pessoas mais experientes, isto da segurança. Ensaiamos em menos de um mês e sempre que a fazemos, há um bom retorno do público", afirmou a atriz Lidiane.

As peças têm contado com casa cheia. O preço do ingresso é 1kg de alimento não perecível. Confira a agenda em nosso blog. Hoje estão agendados sete espetáculos.

Espetáculos infantis pela cidade

Dois espetáculos infantis foram encenados na terça-feira, dia 15. A primeira foi Construção, da cidade Nossa Senhora de Oliveira, na Casa do Teatro e Chapeuzinho Vermelho de Cristiano Otoni, no Jardim Park. A companhia de Nossa Senhora de Oliveira é formada por atores mirins. “Esta turma se uniu há três meses. Estreamos a peça hoje”, afirmou a diretora do grupo Juliana de Conti Macedo. Ela graduou-se em artes cênicas pela UFOP e corre pelo interior para fazer teatro. No festival de 2007 ela competiu com um espetáculo adulto, neste apostou em um infantil.
Logo em seguida, o grupo teatral Elite de Cristiano Otoni apresentou Chapeuzinho Vermelho. “Adaptamos o texto de Maria Clara Machado e o ensaiamos em quatro meses”, confidenciou um dos diretores da peça César da Silva. Ele trabalha com Maria Cristina Magela e Andréa Silva de Assis. Os três são professores de uma escola em Cristiano Otoni. “Desenvolvemos o teatro com os alunos, paralelamente às outras disciplinas”, concluiu César da Silva.

Casa cheia no 1º dia de teatro no 9º FACE

Segunda-feira, 14 de julho houve duas apresentações teatrais com sucesso de público. A Casa do Teatro lotou para a peça infantil do grupo Camarote e a façanha se repetiu à noite. Marcado para às 20h, Menopausa arrancou gargalhadas nos espectadores. "Gostei muito da peça. Foi divertida e criativa. A direção e os atores estão de parabéns", disse Marlene Matos. Ela assistiu à peça com seus netos . Os três atores encarnaram três senhoras recalcadas. Elas se policiam o tempo todo com seu moralismo e cuidam da vida dos vizinhos. Em meio a muita maledicência, as personagens citam nomes de personalidades conhecidas na cidade. "Tocamos e brincamos com alguns nomes de pessoas conhecidas na cidade, os mais chegados nós avisamos, para deixar a peça mais real e envolvente, mas se alguém sentir-se incomodado pode nos falar que substituiremos o texto", assegurou Geraldo Lafayette, a Margarida de Menopausa para rir.

Apesar de ser um espetáculo adulto, havia alguns pré-adolescentes na Casa do Teatro. "A interação com o público foi um ponto interessante e divertido do teatro. Gostei da atitude dos atores", afirmou Artur Matos de 13 anos de idade. Ele foi ao espetáculo com sua avó e primos.

Crianças e jovens vão à Casa do Teatro

O primeiro concorrentte do 9º FACE se apresentou hoje à tarde na Casa do Teatro. Crianças e jovens, levados por seus pais, professores e coordenadores, assistiram a Quem comeu o meu queijo, do grupo lafaietense, Camarote. A assistente social Fabiana Flores, orientadora do Pró-Jovem, programa capacitador de adolescentes de 15 a 17 anos, levou seus beneficiados ao teatro. "Debatemos temas construtores no nosso trabalho com os jovens, como sexualidade, conscientização sobre entorpecentes entre outros. A cultura é um bom aspecto a ser abordado em nossa pauta", considerou a orientadora. O Pró-Jovem atende jovens da Barreira, Linhazinha, Vila Rezende e Moinhos. "Os núcleos dos bairros se revezarão para assistirem aos espetáculos", confirmou Fabiana Flores.

Professores do CAIC também levaram seus alunos à Casa do Teatro."Temos um programa para resgatar crianças, em risco social, por meio do esporte e como eles sairão de férias, aproveitamos o fim das aulas para uma atividade cultural", ponderou a professora Graziele.

Menopausa para rir: 1º concorrente da categoria adulto

Menopausa para rir é a segunda peça encenada no 9º FACE e a primeira na categoria adulto. Os espetáculos são classificados em adulto, infantil e rua. Wendel Muryllo, pela primeira vez, concorre dirigindo nesta faixa . "O elenco é reduzido para ser mais fácil de trabalhar. Ensaiamos todos os dias, por cinco horas, duranre seis meses", pontuou o diretor. Três mulheres com mais de 60 anos vivem em um apartamento próximo à rua Marechal Floriano Peixoto, centro de Conselheiro Lafaiete. De lá elas cuidam da vida alheia e usam a menopausa como pretexto para mostrar suas personalidades forjadas em educação moralista e rígida. Geraldo Lafayette, Robinson Rodrigues e José Ávila representam as senhoras recalcadas. "Já nos apresentamos por dois dias neste ano. Houve boa receptividade do público e cara feia de alguns críticos. Usamos personalidades lafaietenses no texto. Isto causa uma certa polêmica", confidenciou Muryllo. O diretor ainda chama a atenção para o cenário, o figurino e a aptidão dos atores. "Construímos o ambiente da peça minuciosamente e os artistas aprenderam a tricotar e tudo mais para dar veracidade aos atos", concluiu.

Menopausa para rir está marcada para às 20h na Casa do Teatro. Rua Brasil, 218 (antigo Passatempo). O ingresso é 1Kg de alimento não perecível.

Pernil Defumado é o melhor Tira-Gosto de Buteco

"Este ano eu entrei para competir de verdade." Frase dita pela proprietária do Guaca Bar ao receber o troféu Melhor Tira-gosto de Buteco. Ano passado, este bar levou o segundo lugar no festival. Em 2008, o buteco disputou com o Pernil Defumado e conquistou o primeiro lugar. O vice-campeão, o bar Água Doce, apresentou o prato Coxinha de Frango com Ovo de Codorna ao Molho de Malzebier.

O III Festival de Tira-Gosto de Buteco contou com os votos dos convidados e de cinco jurados. A atração musical da noite foi Fred Santos e Banda. Ele cantou com músicos renomados de Conselheiro Lafaiete. No palco estavam Zaum do Filho dos Hippies, Felipe Nuno, baixista e Póia na bateria. "O festival de buteco não poderia se encerrar de melhor maneira. A formação desta banda é perfeita", comentou o o vocalista do grupo musical Ramon Valdez, Kauê Valdez, ao assistir ao show.

A Secretaria de Cultura, Lazer e Turismo anunciou os vencedores do concurso no intervalo do show. "Foi uma apresentação e tanto. O show foi muito rock'n'roll. Estes músicos mandam muito bem", afirmou Fred Santos, que mesclou seu repertório com MPB, rock e composições próprias.

Picanha Suína é a Comida 5 Estrelas do festival

A Picanha Suína à moda Santa Cuia venceu o III Festival de Gastronomia. A Costelinha com Orapronobis deu o segundo lugar do concurso à Fazenda dos Macacos, ganhadora do ano passado. A premiação aconteceu antes do show de Fred Santos e Banda na Praça do Cristo, neste domingo, dia 13. "Estou muito satisfeito por conquistar o prêmio Comida Cinco Estrelas. Abrimos o restaurante há um mês e pretendíamos uma boa colocação no festival", confidenciou Dylan Franco ao levar sua equipe para receber o troféu. Também contente com a premiação, Francisco Vieira da Fazenda dos Macacos mostrou prazer em participar da disputa. "Não foi desta vez que conseguimos, mas no dia da degustação a casa estava cheia e foi, realmente, uma festa participar mais uma vez do concurso. Parabenizo os mentores do festival", agradeceu Francisco Vieira.

O prêmio Comida Cinco Estrelas reverenciou o melhor prato, tipicamente mineiro produzido pelos restaurantes lafaietenses. Jurados e populares deram nota após a degustação. A cada noite um restaurante era escolhido e um cantor da cidade completava o pacote da descontração. Este ano oito restaurantes participaram: Amorycana, Fabmar, Mirante, Moinho Velho, Santa Cuia, Globo, Sobrado e Cia., Fazenda dos Macacos.

Premiação dos festivais de Gastronomia e Tira-gosto de Buteco

Dia 13 de julho é o último dia do III Festival de Tira-Gosto de Buteco.

A partir das 15h, já haverá atrações na Praça do Cristo.

À noite os lafaietense se divertirão com o vencedor do 1º Festival de Canção de Conselheiro Lafaiete - Canção em Lá, Fred Santos.

A premiação dos melhores prato tipicamente mineiro e tira-gosto de buteco também está agendada para domingo.

Grupo Circo Aloma se apresentou em Conselheiro Lafaiete

O Grupo Circo Aloma de Belo Horizonte se apresentou no sábado, dia 12. Esta é a quinta geração da família de artistas circenses. O Palhaço Xuxu tem seu grupo em São Paulo e atuou com o Circo Aloma, a convite de seu irmão, Palhaço Abobrinha. “Tenho 70 anos de vida e o mesmo tempo de palhaço”, afirmou Palhaço Xuxu. Ele mora em São Paulo e há 20 não dividia o picadeiro com seu irmão. “Somos quatro irmãos palhaços, dois estão em Belo Horizonte e dois em São Paulo. Xuxu era o nome artístico de nosso pai. Este nome está presente em todas as gerações, perpetuamos este nome”, explicou Abobrinha.

O Circo Aloma possui projetos em escolas de Belo Horizonte. “Dou aula a crianças dos colégios, temos planos direcionados apoiados pelo estado e pela prefeitura. Ensinamos a arte circense aos estudantes já há dois anos”, contou Paula de Franko. Ela tem 22 anos e é filha do Abobrinha.A Artista efetua todas as atrações aéreas do espetáculo. “O circo é minha vida. Nasci dentro de um trailer enquanto a companhia viajava. Trabalhávamos com circo itinerante e há cinco anos estamos em Belo Horizonte”, confidenciou a artista participante do show desde os 14 anos.

Hoje, dia 13 de julho há apresentação do Circo Vitória às 19h e premiação da 1° Olimpíada Circense.